.jpg)
Há alguns anos atrás, quando ainda estava cursando minha primeira oficina de fotografia, tive a oportunidade de fazer umas fotografias de Porto Alegre de um local um tanto privilegiado. Na época, contava com uma câmera EOS 300, Filme Fuji Superia - Asa 400, Lente 28-90mm. Ainda com pouco conhecimento técnico (e ainda tenho muito o que aprender) surgiram-me várias dúvidas para fazer a minha pretendida imagem noturna. A primeira, por sinal. Sabia que utilizando o tripé, poderia abusar do tempo. Tinha, a meu favor, um filme um pouco mais sensível. A dúvida era o diafragma. Liguei para a minha amiga Isaura Saraiva, minha professora naquele período, que me orientou a usar um diafragma fechado para conseguir mais profundidade de campo. Sanadas as dúvidas fiz duas fotografias. É claro que não se tratando de câmera digital eu não poderia ficar fazendo muitos testes. Depois, aquela angústia, até certo ponto, interessante, de esperar o resultado do laboratório e ver a ampliação. Confesso que acabei gostando das duas fotografias. A tonalidade e a riqueza de detalhes chamaram-me a atenção na época. Acabei doando uma ampliação para a Câmara dos Vereadores de Porto Alegre, órgão que se destaca na imagem, no primeiro plano. Mais ao fundo aparecem detalhes da Usina do Gasômetro, ponto turístico e cultural da Capital Gaúcha, que fica às margens do Guaíba.
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