terça-feira, 19 de agosto de 2008

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

Como é do conhecimento dos fotógrafos em geral, em 19 de agosto de 1839, Louis Jacques Mandé Daguerre, em solenidade na Academia de Ciências e Artes da França, apresentou ao mundo o primeiro processo fotográfico: o Daguerreótipo. Desde então, de forma surpreendente, modificou-se a maneira de pensar a memória, a história, o tempo e, claro, a própria imagem. Além de tal fato, por demais importante a todos nós, neste 2008, de tantas datas importantes, a Fotografia comemora o Centenário de Nascimento de um dos seus mais emblemáticos representantes: Henri Cartier-Bresson.
"Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França2 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio. Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo. A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia."
Fonte: Wikipédia
Texto inicial: colaboração Escola de Fotografia Projeto Contato
Foto ilustrativa: Gutemberg Ostemberg

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

INÍCIO DA FOTOGRAFIA NO BRASIL

Em época de comemoração do dia da Fotografia, 19 de agosto, nada como conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória no Brasil.
Em 1839, o Diário do Commercio, do Rio de Janeiro, noticia a "meteórica" invenção do DAGUERREÓTIPO (imagens obtidas com um aparelho capaz de as fixar em placas de cobre cobertas com sais de prata), primeiro aparelho a fixar a imagem fotográfica, também o primeiro processo fotográfico reconhecido mundialmente, criado pelo francês LOUIS-JACQUES MANDÉ DAGUERRE (1787-1851). No ano seguinte são feitas as primeiras fotos...
A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.
Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!
Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.
Abaixo (lado esquerdo), cartão-postal da primeira metade do século XX, sobre o Jornal do Commercio. Lado direito: foto de Louis Compte, Rio de Janeiro (1840) — 1º DAGUERREÓTIPO tirado na América do Sul.
"É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer idéia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do Paço, a Praça do Peixe e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza, e quase sem a intervenção do artista" (trecho do Jornal do Commercio, de 17/01/1840).
(La grand association avec l’histoire de Paris?Tríptico da Cathédrale Nôtre-Dame – Ile de la Cité, Paris, 2000) O cronista do Jornal Diário registrou a facilidade com que era possível obter "a representação dos objetos de que se deseja conservar a imagem...", e seguiu narrando as proezas do vistoso instrumento que em poucos nove minutos registrara o chafariz do Largo do Paço, a praça do Peixe, o mosteiro de São Bento, "... e todos os outros objetos circunstantes se acharam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela própria mão da natureza, e quase sem intervenção do artista."
Rio de Janeiro (1840). Autor desconhecido
Fotografia ilustrativa: Gutemberg Ostemberg
Pesquisa : Fernando Barbosa e Silva
Espaço Cultural Casa do Fernando
Fonte: http://fernandobarbosaesilva.arteblog.com.br/r383/PeLoS-CaMiNhOs-DoS-CoNcUrSoS-FoToGrAfIcOs/
Por vezes, pego-me num deslumbramento por imagens antigas, obtidas sem o aparato técnico do qual dispomos atualmente. Tento viajar no tempo, ainda que em pensamento, lendo um pouco mais e vendo imagens de outrora, para vislumbrar um pouco da magia da FOTOGRAFIA. Certamente, o início de tudo deve ter sido muito emocionante. Sejamos honestos: até hoje o registro de uma imagem nos toca.
Parabéns a todos os Fotógrafos pelo Dia da Fotografia!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Semana do Centro Histórico de Porto Alegre

A Zona central e mais antiga da cidade, o Bairro Centro, passou a ser denominada oficialmente – conf. Lei Mun.10364/08, elaborada pelo COMPAHC- Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural: “CENTRO HISTÓRICO”
Para divulgar o novo status, criamos a “Semana do CENTRO HISTÓRICO”, de 16 a 23/agosto, com variadíssimos shows em diversos pontos do centro de Porto Alegre.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é um projeto de celebração e exaltação que aspira, além da valorização do centro de Porto Alegre, a integração e a participação de todos que amam essa Cidade, para que possamos estimular o potencial econômico e resgatar a sua atratividade através da valorização do Patrimônio Cultural e Ambiental, e assim, usufruí-lo como um espaço repleto de História, e no qual acontecem a maior parte dos eventos Culturais.
Desfile de chapéus, aulas de dança, Tai Chi Chuan, clube de NADISMO (pare e aprecie as belezas do Centro Histórico!), bandas, shows na Usina, m úsica indiana, canções de antigamente, happy hour no Mercado Público e muitas outras atrações pretendem, além de propiciar entretenimento para quem mora e trabalha aqui, trazer pessoas de outros bairros, e até de outras cidades, possibilitando uma incrementação no Turismo.
Por isto é importantíssima o seu apoio, participe.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é uma promoção do COMPAHC e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com o Patrocínio do CDL, Multiplan, RedeBrasil e Zaffari.
Rita Chang - Presidente do COMPAHC - fone: 3289 3737
Caminhada com a Câmera Viajante, dia 16/08, a partir das 10h, no Caminho dos Antiquários (Rua Mal. Floriano, esquina Rua Fernando Machado)
Clique na imagem à direita para ver programação completa.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Cinema e Fotografia andam Juntos - E é Tempo de Cinema em Gramado - 36º Festival de Cinema

Inverno... Gramado...E CINEMA!!É tempo de Festival de Cinema em Gramado, no Rio Grande do Sul. É a 36ª Edição do evento este ano.Começa no próximo domingo dia 10 de agosto e vai até o dia 16 o 36º Festival de Cinema de Gramado. O maior Evento Cinematográfico da América Latina vai apresentar este ano 11 filmes na mostra de longas nacionais e estrangeiros, 12 na mostra de curtas nacionais e 17 na mostra de curtas gaúchos. Os homenageados desta edição são Walmor Chagas com o Troféu Oscarito, Julio Bressane com o Troféu Eduardo Abelin, Júlio Garcia Espinosa, com o Kikito de Cristal e uma Homenagem Especial a Renato Aragão. Entre os nomes já confirmados estão Murilo Salles, Leandra Leal, Antônio Calone, José de Abreu, Marcos Paulo, Silvia Bandeira, Samara Felipo, Antônio e Rocco Pitanga, Bete Mendes,Nivea Stelmann,Carol Machado, Claudia Alencar, Cristiana Oliveira, Eduardo Galvão,Gisele Itie, Gustavo Leão e muitos outros.
Entre as novidades do 36º Festival de Cinema de Gramado está a Mostra de filmes Marroquinos. Esta é a primeira vez que o Festival apresenta filmes do Marrocos. Serão exibidos dois longas: Marock, da diretora Laila Marrakchi e Tenja, do diretor Hassan Legzouli. A exibição será no dia 11 de agosto. O Secretário Geral do Centro Cinematográfico de Marrocos Mustapha Stitou vai estar em Gramado para a divulgação dos trabalhos.Fonte: www.festivaldegramado.net

Foto no detalhe: Gutemberg Ostemberg

terça-feira, 5 de agosto de 2008

FLÁVIO DAMM COMEMORA 80 ANOS EM PORTO ALEGRE - MARGS

A primeira exposição individual no Rio Grande do Sul de uma referência do fotojornalismo brasileiro, Flávio Damm, Preto no Branco inaugura na terça-feira, 5 de agosto, às 19h, nas galerias Iberê Camargo e Oscar Boeira. A mostra celebra os 80 anos que o fotógrafo porto-alegrense completa no dia 7 do mesmo mês, trazendo ao público gaúcho 80 imagens em preto-e-branco e formato médio, registradas ao longo de 64 anos de profissão. A visitação se estende até 31 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 19h. Como programação paralela, no dia 6, às 17h, o fotógrafo ministra palestra no Auditório do MARGS, abordando suas memórias e as obras em exposição no Museu. Com a curadoria do próprio fotógrafo, a exposição apresenta 60 painéis com imagens em 20x30cm e 26x36cm, tamanho escolhido em função da proporção com o formato 35mm, filme adotado por Flávio Damm em sua câmera pessoal e também ao longo da carreira, iniciada com suporte 6x6. A exposição traz também algumas imagens desta época, realizadas com o equipamento da revista O Cruzeiro, onde o fotógrafo atuou por 10 anos. Adepto da tecnologia analógica, ele afirma cortar as fotografias apenas no visor. "Ali eu faço o enquadramento e não quero mexer mais. Sou fiel a esse princípio. Não há nenhuma mágica, photoshop, retoque, nada. Aquilo é a minha verdade." Na busca por uma boa foto, Damm realizou mais de 930 viagens pelo Brasil (depois desse número, ele parou de contar) e 67 ao exterior. As andanças geraram um arquivo de 60 mil negativos. Para a exposição, foram selecionadas imagens que constituem uma retrospectiva informal de sua trajetória. A primeira data de 1944 e apresenta um gaúcho e seu cavalo corcoveando. Foi clicada na cidade de Piratini para ilustrar uma matéria de Barbosa Lessa – colega do fotógrafo no curso clássico do Colégio Julio de Castilhos. A mais recente foi feita este ano no Rio de Janeiro, onde o fotógrafo reside desde que se transferiu da Revista do Globo para a revista O Cruzeiro em 1948, depois de ser o único fotógrafo a retratar o ex-presidente Getúlio Vargas durante o período em que se auto-exilou na fazenda do Itu. Uma das imagens de Getúlio, que foram reproduzidas em veículos de Moscou, Paris e Londres, também está na exposição. Fotos com temáticas parecidas foram reunidas em pendants com duas ou quatro imagens. Os casamentos que formam essa unidade curatorial foram realizados no mesmo painel para criar uma leitura do contraste, podendo reunir uma foto feita em Praga e outra feita em Parati, com espírito semelhante. Além do humor e do interesse pelas pessoas e seus relacionamentos, Flávio Damm trabalha com um método particular: o fotógrafo afirma que para os seus registros, se aproxima como um gato, esperando que alguma coisa aconteça, e logo depois da fotografia, foge como um rato – ele afirma não ter conhecido qualquer um dos personagens que registrou. "Nunca falei com ninguém. Não estou pretendendo prejudicar as pessoas, mas também não quero interferência alguma". A preocupação com a composição, o equilíbrio geométrico e o conteúdo é uma constante em sua carreira, assim como o uso do preto e branco. "A foto que não tem cor precisa de muito conteúdo para poder realmente impactar." O artistaNascido em Porto Alegre em 1928, Flávio Damm começou como fotógrafo profissional na Revista do Globo, na capital gaúcha. Foi morar no Rio de Janeiro em 1949, sendo admitido na revista O Cruzeiro, onde permaneceu até 1959. Neste período realizou reportagens no Brasil, América Latina e do Norte e Europa. Cobriu a coroação da rainha da Inglaterra (1953) e a visita da soberana ao Canadá e aos Estados Unidos (1957); a explosão do foguete Vanguard – que levaria ao espaço o primeiro satélite americano, no Cabo Canaveral (1957), e documentou a construção de Brasília, convidado pelo arquiteto Oscar Niemayer (entre 1958 e 1961). Registrou o trabalho do pintor Candido Portinari em seu ateliê no Rio de Janeiro nos dois últimos anos de vida do artista. Fundou o Projeto Portinari em 1976 e dirigiu a Associação Cultural Candido Portinari entre 1995 e 1997. Foi um dos fundadores da primeira agência fotográfica do país, a Image, criada em 1962 com José Medeiros, na qual atuou até 1974. Como fotógrafo independente, trabalhou para a Petrobrás em 1961 e, desde 1974, vem se dedicando à área editorial e a exposições. O seu trabalho já foi apresentado em mostras na França, Suíça, Argentina e Brasil. Tem 16 livros publicados - como Bahia anos 50, Um país em seu tempo e Candido Pintor Portinari – e atualmente prepara a 17ª obra, com 29 histórias curiosas sobre a atividade fotojornalística. É colunista da revista Photo Magazine há seis anos e escreve para o site http://www.photos.com.br./ Segue com o hábito de levar sempre a câmera consigo, registrando pelas ruas o que ninguém mais enxerga. "É preciso sorte, paciência e em última instância talento."

Mostra Epahei Em Foco se desloca para o interior do RS




A Mostra Fotográfica Epahei em foco inaugura temporada fora de Porto Alegre. De 23 de julho a 14 de agosto o público poderá conferir as imagens de Carlos A.G da Cunha, Cristiano W. Soares, Cristinne Crisguer, Gutemberg Ostemberg e Luciana Lee que retratam momentos do show Epahei da cantora e compositora Karine Cunha e grupo.Acima imagens de registro da mostra que segue aberta ao público no Centro de Convivência da UNIVATES- Lajeado, prédio 9 com entrada franca. É só chegar. E no dia 14, 20h45, Karine Cunha e grupo apresentam o show Epahei no Anfiteatro da UNIVATES com entrada franca.