sábado, 29 de novembro de 2008
O Universo da Cor de Walter Firmo
Foto: Gutemberg Ostemberg
Fotografia realizada durante a oficina O Universo da Cor, de Walter Firmo, promovido pela Escola de Fotografia Câmera Viajante, elogiada pelo ministrante "com louvor". A cena é a de uma senhora de origem indígena fazendo trabalho artesanal em uma manhã de domingo.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O Fotógrafo Walter Karwatzki nos revela imagens surpreendentes em Preto e Branco!
Folia de Papangus de Bezerros é tema de exposiçãoUma tradicional manifestação folclórica do agreste pernambucano é o tema da exposição fotográfica Folia dos Papangus de Bezerros, de Walter Karwatzki, com abertura às 19 horas de segunda-feira (3/11) no T Cultural Tereza Franco da Câmara Municipal de Porto Alegre. São 20 fotos em preto e branco de 50x70cm que registram a beleza, a animação e a irreverência dos milhares de mascarados que, na manhã de domingo de Carnaval, invadem as ruas do município de Bezerros (distante 107 quilômetros de Recife) ao som de maracatus, caboclinhos e frevos.A partir de relatos de antigos moradores de Bezerros, Karwatzki descobriu que a brincadeira dos papangus começou na década de 1930, quando alguns homens quiseram pular Carnaval sem serem reconhecidos pelas mulheres. "Os primeiros grupos mascarados invadiam as residências de familiares e amigos, comendo e bebendo anonimamente" , conta. "O fato foi se repetindo, surgindo novos blocos a cada ano." Hoje, segundo o fotógrafo, mulheres e crianças também participam dos papangus, assim chamados pelo costume de comer angu de milho durante os desfiles.Nascido em 1959 em Maceió (AL), Karwatzki é graduado em Geografia pela UFRGS, com especialização em Geografia Ambiental e mestrado em Geografia pela mesma universidade, e leciona na Escola Técnica da UFRGS. Fez cursos na Câmera Viajante: Escola e Agência de Fotografias e na Foto Oficina Brasil Imagem e participou de exposições coletivas e individuais em Porto Alegre, São Leopoldo e Maceió. Em 2006, conquistou o 1º lugar no VI Concurso Internacional de Fotografia de la Red Mercociudades (Buenos Aires) e menção honrosa no 2º Concurso do Paralelo 30 Fotoclube. No mesmo ano, teve fotos selecionadas no 13º Concurso Histórias do Trabalho e no 3º Concurso do Paralelo 30 Fotoclube.A exposição pode ser visitada até 21 de novembro, das 9 às 18 horas, de segundas a quintas-feiras, e das 9 às 15 horas, às sextas-feiras. Informações na Assessoria de Relações Institucionais da Câmara (Avenida Loureiro da Silva, 255): (51) 3220-4392, e-mail mailto:claudiah@camarapoa.rs.gov.br.
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Banco de Imagens:
Fui conferir os trabalhos do grande Fotógrafo e amigo Walter Karwatzki e posso dizer de forma convicta que a Mostra é imperdível para aqueles que estiverem em Porto Alegre no período de exposição. A apresentação das fotografias está muito interessante, complementando o irretocável zelo técnico do autor. Denota-se também a qualidade das impressões, cuidadosamente acompanhadas pelo fotógrafo. Imagens em Preto e Branco, muito bem elaboradas, acabam nos revelando "cores", pois é visível a diferenciação dos tons de cinza.
Recomendo!!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Photoshop CS4 por André Nery
Em seu blog, o Fotógrafo André Nery, especialista no tratamento de imagens e em fotos de natureza, destaca:
"Acabou de ser lançada toda a nova suite CS4. A Adobe apresentou as novas versões do programa e, no momento,não é possível ver o vídeo do lançamento, pois o servidor deles não está dando conta. Para quem quiser saber mais, aqui tem as principais novidades em português. A nova versão deve estar disponível no final de outubro por US$ 699 (standard) e US$ 999 (extended). Os upgrades custam US$199 e US$ 349 respectivamente. De tudo que li e vi desde cedo, um dos grandes destaques é o Camera Raw 5.0 que agora executa as mesmas funções disponíveis no módulo Develop do Lightroom 2.0. Existe a possibilidade de fazer edições localizadas, há o filtro graduado e todas as novidades que apareceram na nova versão do Lightroom.Uma novidade que comentei há alguns dias é o redimensionamento preservando o conteúdo, o que parece bastante útil. O painel de máscaras é uma agradável surpresa e vai fazer o rendimento melhorar muito. Todos os painéis agora ficam restritos no canto direito e não avançam mais sobre a imagem. Há a possibilidade de fazer ajustes direto na imagem, de forma visual, como no Lightroom, sem a necessidade de mexer nos cursores. A visualização das imagens não fica mais serrilhada quando se trabalha em visualização diferente de 100%, 50% ou 25%. Agora, em qualquer ângulo, a visualização é perfeita e a rotaçao é muito mas rápida. O modo de mistrura de camadas permite agora fazer melhorias para profundidade de campo, juntando duas ou mais imagens com diferentes pontos de foco.
O trabalho em 3D recebeu um grande destaque nessa versão e oferece muito mais recursos que antes, embora a criação do objeto não seja possível. O Bridge tem uma nova cara com uma série de opções agora aparecendo na forma de uma barra de ferramentas em vez de menus. Um clic na barra de espaços e a foto assume a tela cheia, o que facilita a visualização. Para quem já se acostumou ao novo Lightroom, algumas novidades já eram esperadas. Na minha opinião, a melhor novidade em termos de recurso é a nova forma de redimensionar as imagens, por que além de útil, é muito louco. Quem trabalha em 3D talvez tenha outra opinião, mas ainda não é meu caso. Todas as demais são melhorias muito bem-vindas que vão agilizar o processo e produzir resultados melhores."
O trabalho em 3D recebeu um grande destaque nessa versão e oferece muito mais recursos que antes, embora a criação do objeto não seja possível. O Bridge tem uma nova cara com uma série de opções agora aparecendo na forma de uma barra de ferramentas em vez de menus. Um clic na barra de espaços e a foto assume a tela cheia, o que facilita a visualização. Para quem já se acostumou ao novo Lightroom, algumas novidades já eram esperadas. Na minha opinião, a melhor novidade em termos de recurso é a nova forma de redimensionar as imagens, por que além de útil, é muito louco. Quem trabalha em 3D talvez tenha outra opinião, mas ainda não é meu caso. Todas as demais são melhorias muito bem-vindas que vão agilizar o processo e produzir resultados melhores."
Maiores detalhes:
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Câmeras de celulares podem ficar mais poderosas
A fabricante Omnivision, que se dedica ao desenvolvimento de sensores CMOS de imagem, que equipam as câmeras digitais de celulares, criou um novo design de chip que pode elevar a qualidade presente nos telefones para até 8 megapixels.Segundo o site Gizmodo, o sensor batizado de OmniBSI utiliza uma técnica já conhecida de retroiluminação que permite que mais luz chegue a cada pixel, ao contrário dos sensores normais CMOS, que utilizam iluminação frontal, provocando perda de qualidade no processo.A fabricante está testando os sensores e pretende demonstrar os primeiros produtos antes do fim de junho de 2008, conforme declarou a companhia em anúncio oficial.O número de megapixels define a resolução final da imagem. Quanto mais megapixels uma câmera tiver, maior poderá ser a ampliação ("revelação" ou impressão) da fotografia. Para a web ou para ampliações no tamanho normal de fotos, 10 x 12 cm, uma quantidade muito grande de megapixels não ajudaria. Especialistas como o fotógrafo Ken Rockwell chamam a atenção para o fato de que, apesar de os fabricantes estarem numa espécie de "corrida armamentista" em busca da maior densidade de pixels, outros fatores são mais importantes para a qualidade da imagem. Um desses fatores, por exemplo, é a qualidade e o tamanho das lentes. Um sensor de muitos megapixels em conjunto com lentes ruins pode degradar uma fotografia em vez de melhorá-la. Lentes de telefones móveis costumam ser, pela própria miniaturização dos telefones, muito pequenas.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Paralelo 30 Fotoclube Convida
Paralelo 30 Fotoclube de Porto Alegre convida para a Mostra Fotográfica "Poesias Visuais"
Diversos são os lugares, distintos os olhares. Cada um vê a cena com sua carga de emoção e a registra do seu ângulo preferido, eternizando-a. Com o tema Viagem, os integrantes do Paralelo 30 Fotoclube mostram peculiares registros feitos em ambientes diversificados e de culturas contrastantes com a portoalegrense. Por vezes, somos apenas espectadores de cenários que divergem completamente do nosso cotidiano, mas que nos causam encantamento e surpresa. O olhar "estrangeiro" é escrito, portanto, com a medição criteriosa da luz pelos equipamentos fotográficos, com a "direção" do Fotógrafo.
Diversos são os lugares, distintos os olhares. Cada um vê a cena com sua carga de emoção e a registra do seu ângulo preferido, eternizando-a. Com o tema Viagem, os integrantes do Paralelo 30 Fotoclube mostram peculiares registros feitos em ambientes diversificados e de culturas contrastantes com a portoalegrense. Por vezes, somos apenas espectadores de cenários que divergem completamente do nosso cotidiano, mas que nos causam encantamento e surpresa. O olhar "estrangeiro" é escrito, portanto, com a medição criteriosa da luz pelos equipamentos fotográficos, com a "direção" do Fotógrafo.
Texto: Gutemberg Ostemberg
Fotos Ilustrativas: Gutemberg Ostemberg e Luciana Lee
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
PARATY EM FOCO - 4º FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA - DE 10 A 14 DE SETEMBRO
O Paraty em Foco 2008 acontece de 10 a 14 de setembro, em sua quarta edição, consolidado como um dos principais agentes de apoio e difusão da cultura fotográfica no Brasil. Durante cinco dias o Festival oferece mais que uma intensa programação com workshops, palestras, projeções e diversas exposições espalhadas pela cidade. Oferece contato direto e único com o melhor da produção nacional e internacional e com os seus autores, fotógrafos renomados. Envolvidos num mesmo objetivo, fotógrafos profissionais e amadores, editores, críticos e jornalistas estarão discutindo novas tendências, trocando experiências e revelando novos talentos em Paraty, novo pólo fotográfico brasileiro. A exemplo de cidades como Arles e Perpignan, na França, Paraty se firma no ciclo dos grandes festivais mundiais.
Entrevistas, Workshops, Imersão Digital, Exposições, Projeções, Lançamentos de Livros
com Bruce Gilden, Cláudio Edinger, Cláudio Feijó, Clicio Barroso, Diógenes Moura, Evandro Texeira, Fabiana Figueiredo, Francesco Cito, Izan Petterle, Jay Colton, Lise Sarfati, Luciana Cavalcanti, Luiz Braga, Machiel Botman, Milton Guran, Nair Benedicto, Orlando Azevedo, Pierre Devin, Pisco Del Gaiso, Ralph Gibson, Renato Cury, Rogério Reis, Simonetta Persichetti, Thales Trigo
Entrevistas, Workshops, Imersão Digital, Exposições, Projeções, Lançamentos de Livros
com Bruce Gilden, Cláudio Edinger, Cláudio Feijó, Clicio Barroso, Diógenes Moura, Evandro Texeira, Fabiana Figueiredo, Francesco Cito, Izan Petterle, Jay Colton, Lise Sarfati, Luciana Cavalcanti, Luiz Braga, Machiel Botman, Milton Guran, Nair Benedicto, Orlando Azevedo, Pierre Devin, Pisco Del Gaiso, Ralph Gibson, Renato Cury, Rogério Reis, Simonetta Persichetti, Thales Trigo
Fonte: www.confoto.art.br
Maiores detalhes: www.paratyemfoco.com.br
Veja também: http://paralelo30emparaty.blogspot.com/
terça-feira, 19 de agosto de 2008
DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA
Como é do conhecimento dos fotógrafos em geral, em 19 de agosto de 1839, Louis Jacques Mandé Daguerre, em solenidade na Academia de Ciências e Artes da França, apresentou ao mundo o primeiro processo fotográfico: o Daguerreótipo. Desde então, de forma surpreendente, modificou-se a maneira de pensar a memória, a história, o tempo e, claro, a própria imagem. Além de tal fato, por demais importante a todos nós, neste 2008, de tantas datas importantes, a Fotografia comemora o Centenário de Nascimento de um dos seus mais emblemáticos representantes: Henri Cartier-Bresson.
"Henri Cartier-Bresson (22 de agosto de 1908, Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França — 2 de agosto de 2004, Cereste, Vaucluse, França) foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio. Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo. A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho.
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia."
Fonte: Wikipédia
Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia."
Fonte: Wikipédia
Texto inicial: colaboração Escola de Fotografia Projeto Contato
Foto ilustrativa: Gutemberg Ostemberg
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
INÍCIO DA FOTOGRAFIA NO BRASIL
Em época de comemoração do dia da Fotografia, 19 de agosto, nada como conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória no Brasil.
Em 1839, o Diário do Commercio, do Rio de Janeiro, noticia a "meteórica" invenção do DAGUERREÓTIPO (imagens obtidas com um aparelho capaz de as fixar em placas de cobre cobertas com sais de prata), primeiro aparelho a fixar a imagem fotográfica, também o primeiro processo fotográfico reconhecido mundialmente, criado pelo francês LOUIS-JACQUES MANDÉ DAGUERRE (1787-1851). No ano seguinte são feitas as primeiras fotos...
A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.
Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!
Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.
Abaixo (lado esquerdo), cartão-postal da primeira metade do século XX, sobre o Jornal do Commercio. Lado direito: foto de Louis Compte, Rio de Janeiro (1840) — 1º DAGUERREÓTIPO tirado na América do Sul.
A fotografia chegou no Brasil no dia 16/01/1840, pelas mãos do abade LOUIS COMPTE, capelão de um navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro.
Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a DAGUERREOTIPIA no país. Realizou 3 demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II. Foi a primeira demonstração no Brasil e na América Latina!
Deve-se imaginar quanto seria enriquecedor se pudéssemos conhecer o que teriam dito nos poucos corredores solenes da capital do Império, os que viram as primeiras exposições de 17/01/1840, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, quando se depararam com o requinte daquela modernidade: a fotografia.
Abaixo (lado esquerdo), cartão-postal da primeira metade do século XX, sobre o Jornal do Commercio. Lado direito: foto de Louis Compte, Rio de Janeiro (1840) — 1º DAGUERREÓTIPO tirado na América do Sul.
"É preciso ter visto a cousa com os seus próprios olhos para se fazer idéia da rapidez e do resultado da operação. Em menos de 9 minutos, o chafariz do Largo do Paço, a Praça do Peixe e todos os objetos circunstantes se achavam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela mão da natureza, e quase sem a intervenção do artista" (trecho do Jornal do Commercio, de 17/01/1840).
(La grand association avec l’histoire de Paris?Tríptico da Cathédrale Nôtre-Dame – Ile de la Cité, Paris, 2000) O cronista do Jornal Diário registrou a facilidade com que era possível obter "a representação dos objetos de que se deseja conservar a imagem...", e seguiu narrando as proezas do vistoso instrumento que em poucos nove minutos registrara o chafariz do Largo do Paço, a praça do Peixe, o mosteiro de São Bento, "... e todos os outros objetos circunstantes se acharam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela própria mão da natureza, e quase sem intervenção do artista."
Rio de Janeiro (1840). Autor desconhecido
(La grand association avec l’histoire de Paris?Tríptico da Cathédrale Nôtre-Dame – Ile de la Cité, Paris, 2000) O cronista do Jornal Diário registrou a facilidade com que era possível obter "a representação dos objetos de que se deseja conservar a imagem...", e seguiu narrando as proezas do vistoso instrumento que em poucos nove minutos registrara o chafariz do Largo do Paço, a praça do Peixe, o mosteiro de São Bento, "... e todos os outros objetos circunstantes se acharam reproduzidos com tal fidelidade, precisão e minuciosidade, que bem se via que a cousa tinha sido feita pela própria mão da natureza, e quase sem intervenção do artista."
Rio de Janeiro (1840). Autor desconhecido
Fotografia ilustrativa: Gutemberg Ostemberg
Pesquisa : Fernando Barbosa e Silva
Espaço Cultural Casa do Fernando
Fonte: http://fernandobarbosaesilva.arteblog.com.br/r383/PeLoS-CaMiNhOs-DoS-CoNcUrSoS-FoToGrAfIcOs/
Pesquisa : Fernando Barbosa e Silva
Espaço Cultural Casa do Fernando
Fonte: http://fernandobarbosaesilva.arteblog.com.br/r383/PeLoS-CaMiNhOs-DoS-CoNcUrSoS-FoToGrAfIcOs/
Por vezes, pego-me num deslumbramento por imagens antigas, obtidas sem o aparato técnico do qual dispomos atualmente. Tento viajar no tempo, ainda que em pensamento, lendo um pouco mais e vendo imagens de outrora, para vislumbrar um pouco da magia da FOTOGRAFIA. Certamente, o início de tudo deve ter sido muito emocionante. Sejamos honestos: até hoje o registro de uma imagem nos toca.
Parabéns a todos os Fotógrafos pelo Dia da Fotografia!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Semana do Centro Histórico de Porto Alegre
A Zona central e mais antiga da cidade, o Bairro Centro, passou a ser denominada oficialmente – conf. Lei Mun.10364/08, elaborada pelo COMPAHC- Conselho Municipal do Patrimônio Histórico Cultural: “CENTRO HISTÓRICO”
Para divulgar o novo status, criamos a “Semana do CENTRO HISTÓRICO”, de 16 a 23/agosto, com variadíssimos shows em diversos pontos do centro de Porto Alegre.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é um projeto de celebração e exaltação que aspira, além da valorização do centro de Porto Alegre, a integração e a participação de todos que amam essa Cidade, para que possamos estimular o potencial econômico e resgatar a sua atratividade através da valorização do Patrimônio Cultural e Ambiental, e assim, usufruí-lo como um espaço repleto de História, e no qual acontecem a maior parte dos eventos Culturais.
Desfile de chapéus, aulas de dança, Tai Chi Chuan, clube de NADISMO (pare e aprecie as belezas do Centro Histórico!), bandas, shows na Usina, m úsica indiana, canções de antigamente, happy hour no Mercado Público e muitas outras atrações pretendem, além de propiciar entretenimento para quem mora e trabalha aqui, trazer pessoas de outros bairros, e até de outras cidades, possibilitando uma incrementação no Turismo.
Por isto é importantíssima o seu apoio, participe.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é uma promoção do COMPAHC e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com o Patrocínio do CDL, Multiplan, RedeBrasil e Zaffari.
Rita Chang - Presidente do COMPAHC - fone: 3289 3737
Caminhada com a Câmera Viajante, dia 16/08, a partir das 10h, no Caminho dos Antiquários (Rua Mal. Floriano, esquina Rua Fernando Machado)
Para divulgar o novo status, criamos a “Semana do CENTRO HISTÓRICO”, de 16 a 23/agosto, com variadíssimos shows em diversos pontos do centro de Porto Alegre.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é um projeto de celebração e exaltação que aspira, além da valorização do centro de Porto Alegre, a integração e a participação de todos que amam essa Cidade, para que possamos estimular o potencial econômico e resgatar a sua atratividade através da valorização do Patrimônio Cultural e Ambiental, e assim, usufruí-lo como um espaço repleto de História, e no qual acontecem a maior parte dos eventos Culturais.
Desfile de chapéus, aulas de dança, Tai Chi Chuan, clube de NADISMO (pare e aprecie as belezas do Centro Histórico!), bandas, shows na Usina, m úsica indiana, canções de antigamente, happy hour no Mercado Público e muitas outras atrações pretendem, além de propiciar entretenimento para quem mora e trabalha aqui, trazer pessoas de outros bairros, e até de outras cidades, possibilitando uma incrementação no Turismo.
Por isto é importantíssima o seu apoio, participe.
A “Semana do CENTRO HISTÓRICO” é uma promoção do COMPAHC e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, com o Patrocínio do CDL, Multiplan, RedeBrasil e Zaffari.
Rita Chang - Presidente do COMPAHC - fone: 3289 3737
Caminhada com a Câmera Viajante, dia 16/08, a partir das 10h, no Caminho dos Antiquários (Rua Mal. Floriano, esquina Rua Fernando Machado)
Clique na imagem à direita para ver programação completa.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Cinema e Fotografia andam Juntos - E é Tempo de Cinema em Gramado - 36º Festival de Cinema
Inverno... Gramado...E CINEMA!!É tempo de Festival de Cinema em Gramado, no Rio Grande do Sul. É a 36ª Edição do evento este ano.Começa no próximo domingo dia 10 de agosto e vai até o dia 16 o 36º Festival de Cinema de Gramado. O maior Evento Cinematográfico da América Latina vai apresentar este ano 11 filmes na mostra de longas nacionais e estrangeiros, 12 na mostra de curtas nacionais e 17 na mostra de curtas gaúchos. Os homenageados desta edição são Walmor Chagas com o Troféu Oscarito, Julio Bressane com o Troféu Eduardo Abelin, Júlio Garcia Espinosa, com o Kikito de Cristal e uma Homenagem Especial a Renato Aragão. Entre os nomes já confirmados estão Murilo Salles, Leandra Leal, Antônio Calone, José de Abreu, Marcos Paulo, Silvia Bandeira, Samara Felipo, Antônio e Rocco Pitanga, Bete Mendes,Nivea Stelmann,Carol Machado, Claudia Alencar, Cristiana Oliveira, Eduardo Galvão,Gisele Itie, Gustavo Leão e muitos outros.
Entre as novidades do 36º Festival de Cinema de Gramado está a Mostra de filmes Marroquinos. Esta é a primeira vez que o Festival apresenta filmes do Marrocos. Serão exibidos dois longas: Marock, da diretora Laila Marrakchi e Tenja, do diretor Hassan Legzouli. A exibição será no dia 11 de agosto. O Secretário Geral do Centro Cinematográfico de Marrocos Mustapha Stitou vai estar em Gramado para a divulgação dos trabalhos.Fonte: www.festivaldegramado.net
Foto no detalhe: Gutemberg Ostemberg
Entre as novidades do 36º Festival de Cinema de Gramado está a Mostra de filmes Marroquinos. Esta é a primeira vez que o Festival apresenta filmes do Marrocos. Serão exibidos dois longas: Marock, da diretora Laila Marrakchi e Tenja, do diretor Hassan Legzouli. A exibição será no dia 11 de agosto. O Secretário Geral do Centro Cinematográfico de Marrocos Mustapha Stitou vai estar em Gramado para a divulgação dos trabalhos.Fonte: www.festivaldegramado.net
Foto no detalhe: Gutemberg Ostemberg
terça-feira, 5 de agosto de 2008
FLÁVIO DAMM COMEMORA 80 ANOS EM PORTO ALEGRE - MARGS
A primeira exposição individual no Rio Grande do Sul de uma referência do fotojornalismo brasileiro, Flávio Damm, Preto no Branco inaugura na terça-feira, 5 de agosto, às 19h, nas galerias Iberê Camargo e Oscar Boeira. A mostra celebra os 80 anos que o fotógrafo porto-alegrense completa no dia 7 do mesmo mês, trazendo ao público gaúcho 80 imagens em preto-e-branco e formato médio, registradas ao longo de 64 anos de profissão. A visitação se estende até 31 de agosto, de terças a domingos, das 10h às 19h. Como programação paralela, no dia 6, às 17h, o fotógrafo ministra palestra no Auditório do MARGS, abordando suas memórias e as obras em exposição no Museu. Com a curadoria do próprio fotógrafo, a exposição apresenta 60 painéis com imagens em 20x30cm e 26x36cm, tamanho escolhido em função da proporção com o formato 35mm, filme adotado por Flávio Damm em sua câmera pessoal e também ao longo da carreira, iniciada com suporte 6x6. A exposição traz também algumas imagens desta época, realizadas com o equipamento da revista O Cruzeiro, onde o fotógrafo atuou por 10 anos. Adepto da tecnologia analógica, ele afirma cortar as fotografias apenas no visor. "Ali eu faço o enquadramento e não quero mexer mais. Sou fiel a esse princípio. Não há nenhuma mágica, photoshop, retoque, nada. Aquilo é a minha verdade." Na busca por uma boa foto, Damm realizou mais de 930 viagens pelo Brasil (depois desse número, ele parou de contar) e 67 ao exterior. As andanças geraram um arquivo de 60 mil negativos. Para a exposição, foram selecionadas imagens que constituem uma retrospectiva informal de sua trajetória. A primeira data de 1944 e apresenta um gaúcho e seu cavalo corcoveando. Foi clicada na cidade de Piratini para ilustrar uma matéria de Barbosa Lessa – colega do fotógrafo no curso clássico do Colégio Julio de Castilhos. A mais recente foi feita este ano no Rio de Janeiro, onde o fotógrafo reside desde que se transferiu da Revista do Globo para a revista O Cruzeiro em 1948, depois de ser o único fotógrafo a retratar o ex-presidente Getúlio Vargas durante o período em que se auto-exilou na fazenda do Itu. Uma das imagens de Getúlio, que foram reproduzidas em veículos de Moscou, Paris e Londres, também está na exposição. Fotos com temáticas parecidas foram reunidas em pendants com duas ou quatro imagens. Os casamentos que formam essa unidade curatorial foram realizados no mesmo painel para criar uma leitura do contraste, podendo reunir uma foto feita em Praga e outra feita em Parati, com espírito semelhante. Além do humor e do interesse pelas pessoas e seus relacionamentos, Flávio Damm trabalha com um método particular: o fotógrafo afirma que para os seus registros, se aproxima como um gato, esperando que alguma coisa aconteça, e logo depois da fotografia, foge como um rato – ele afirma não ter conhecido qualquer um dos personagens que registrou. "Nunca falei com ninguém. Não estou pretendendo prejudicar as pessoas, mas também não quero interferência alguma". A preocupação com a composição, o equilíbrio geométrico e o conteúdo é uma constante em sua carreira, assim como o uso do preto e branco. "A foto que não tem cor precisa de muito conteúdo para poder realmente impactar." O artistaNascido em Porto Alegre em 1928, Flávio Damm começou como fotógrafo profissional na Revista do Globo, na capital gaúcha. Foi morar no Rio de Janeiro em 1949, sendo admitido na revista O Cruzeiro, onde permaneceu até 1959. Neste período realizou reportagens no Brasil, América Latina e do Norte e Europa. Cobriu a coroação da rainha da Inglaterra (1953) e a visita da soberana ao Canadá e aos Estados Unidos (1957); a explosão do foguete Vanguard – que levaria ao espaço o primeiro satélite americano, no Cabo Canaveral (1957), e documentou a construção de Brasília, convidado pelo arquiteto Oscar Niemayer (entre 1958 e 1961). Registrou o trabalho do pintor Candido Portinari em seu ateliê no Rio de Janeiro nos dois últimos anos de vida do artista. Fundou o Projeto Portinari em 1976 e dirigiu a Associação Cultural Candido Portinari entre 1995 e 1997. Foi um dos fundadores da primeira agência fotográfica do país, a Image, criada em 1962 com José Medeiros, na qual atuou até 1974. Como fotógrafo independente, trabalhou para a Petrobrás em 1961 e, desde 1974, vem se dedicando à área editorial e a exposições. O seu trabalho já foi apresentado em mostras na França, Suíça, Argentina e Brasil. Tem 16 livros publicados - como Bahia anos 50, Um país em seu tempo e Candido Pintor Portinari – e atualmente prepara a 17ª obra, com 29 histórias curiosas sobre a atividade fotojornalística. É colunista da revista Photo Magazine há seis anos e escreve para o site http://www.photos.com.br./ Segue com o hábito de levar sempre a câmera consigo, registrando pelas ruas o que ninguém mais enxerga. "É preciso sorte, paciência e em última instância talento."
Mostra Epahei Em Foco se desloca para o interior do RS
A Mostra Fotográfica Epahei em foco inaugura temporada fora de Porto Alegre. De 23 de julho a 14 de agosto o público poderá conferir as imagens de Carlos A.G da Cunha, Cristiano W. Soares, Cristinne Crisguer, Gutemberg Ostemberg e Luciana Lee que retratam momentos do show Epahei da cantora e compositora Karine Cunha e grupo.Acima imagens de registro da mostra que segue aberta ao público no Centro de Convivência da UNIVATES- Lajeado, prédio 9 com entrada franca. É só chegar. E no dia 14, 20h45, Karine Cunha e grupo apresentam o show Epahei no Anfiteatro da UNIVATES com entrada franca.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
ENCARNADAS - Mostra Fotográfica de Neide CPinto
Fotografias muito bem elaboradas que mexem com o nosso olhar. Detalhes que aos poucos vão revelando um mundo, de início aparentemente desconhecido, quando visto num rápido olhar, mas, certamente, muito presente em nosso dia-a-dia. Sem margem de dúvida, ver os trabalhos da amiga Neide CPinto é uma boa pedida para quem aprecia a arte e a técnica da fotografia.
Este é outro evento imperdível!
As imagens que serão mostradas foram produzidas na técnica de macrofotografia, e exploram as possibilidades do olhar sobre elementos docotidiano. O que se vê é a imagem de um legume cortado ao meio. Aoatravessar as lentes da câmera fotográfica, porém, o legumetransforma-se em corpo, em organismo, produzindo imagens cheias dereentrâncias, que questionam a matéria de que nós humanos somosfeitos. Penetrar nas entranhas deste pimentão é descobrir toda asuntuosidade das formas da natureza.A possibilidade inverter a realidade, criar novas formas, construirsentidos múltiplos, que manteve o interesse neste estudo, é umahistória iniciada no ano 2005 no projeto da oficina de Desenho-Atelier Livre PMPA, chamado "O terraço de minha casa". A fotografia,que era usada como referência, foi se transformando no principal veículo de expressão. A necessidade de permanecer em casa gerou acontinuidade deste projeto, levando a buscar novas formas de olharfocadas no interior, nas entranhas, tentendo desvelar a riqueza e assofisticadas estruturas escondidas embaixo da casca de frutas, florese legumes (descrição da artista).
Porto Alegre, Cidade do Futuro - Mostra Fotográfica
terça-feira, 22 de julho de 2008
Península Valdés - Expedição Fotográfica - Patagônia Argentina
A Escola de Fotografia de Porto Alegre Projeto Contato promove expedição fotográfica à Patagônia Argentina:
"A Península Valdés, localizada na província de Chubut, na Patagônia Argentina, foi declarada Patrimônio Natural da Humanidade em 1999. Em suas costas coabitam uma importante biodiversidade de fauna e flora que se apresentam com características especiais de acordo com os distintos ambientes da área: a estepe patagônica ou o meio marinho.
A organização e programas desta viagem estão sendo produzidos com o princípio de possibilitar condições importantes para o fotografar: tempo, horários de luz, permanência nos locais fotográficos e ritmo individual. Além disso, a produção leva em consideração estadia com conforto e tempos livres para programas individuais."
A organização e programas desta viagem estão sendo produzidos com o princípio de possibilitar condições importantes para o fotografar: tempo, horários de luz, permanência nos locais fotográficos e ritmo individual. Além disso, a produção leva em consideração estadia com conforto e tempos livres para programas individuais."
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terça-feira, 8 de julho de 2008
Mostra MOMENTO DO MOVIMENTO
_________________________________Foto: Gutemberg Ostemberg
Percebendo a identidade de interesses em torno do intrigante tema do Movimento, os fotógrafos Cristiano W. Soares, Eledir Martins, Gutemberg Ostemberg, Germano Preichardt, Hilton Lebarbenchon, Isaura Saraiva, Luciana Lee, Neusa de Ávila Telles e Miriam Marroni, resolveram desenvolver um projeto fotográfico centrado no assunto, onde fosse preservada, no entanto, a linguagem artística individual e o estilo particular de cada envolvido.
O tema Movimento abrange, no caso dos trabalhos, inúmeras manifestações, desde as da própria natureza, as ações mecânicas de determinadas máquinas, o andar de uma inocente criança, a dos brinquedos, etc. E, muitas vezes, nossos olhos compreendem a cena de uma determinada maneira, diversa das possibilidades de registro por intermédio de uma câmera fotográfica.
Utilizando ajustes manuais dos equipamentos fotográficos, cenas características de movimento foram capturadas; ora se valendo de baixas velocidades do obturador das câmeras, a fim de não congelar as imagens, obtendo efeitos que surpreendem pelo resultado, por serem diferentes daquilo que os olhares concebem normalmente de determinadas cenas de ação, ora lançando mão de altas velocidades do obturador, com o objetivo de paralisar o ato no seu ápice.
Os autores das imagens produzidas durante a captação dos trabalhos perceberam a necessidade, diante da perplexidade e indagações dos espectadores, em face das fotografias obtidas, de divulgar esse instigante material para um maior público.
Percebendo a identidade de interesses em torno do intrigante tema do Movimento, os fotógrafos Cristiano W. Soares, Eledir Martins, Gutemberg Ostemberg, Germano Preichardt, Hilton Lebarbenchon, Isaura Saraiva, Luciana Lee, Neusa de Ávila Telles e Miriam Marroni, resolveram desenvolver um projeto fotográfico centrado no assunto, onde fosse preservada, no entanto, a linguagem artística individual e o estilo particular de cada envolvido.
O tema Movimento abrange, no caso dos trabalhos, inúmeras manifestações, desde as da própria natureza, as ações mecânicas de determinadas máquinas, o andar de uma inocente criança, a dos brinquedos, etc. E, muitas vezes, nossos olhos compreendem a cena de uma determinada maneira, diversa das possibilidades de registro por intermédio de uma câmera fotográfica.
Utilizando ajustes manuais dos equipamentos fotográficos, cenas características de movimento foram capturadas; ora se valendo de baixas velocidades do obturador das câmeras, a fim de não congelar as imagens, obtendo efeitos que surpreendem pelo resultado, por serem diferentes daquilo que os olhares concebem normalmente de determinadas cenas de ação, ora lançando mão de altas velocidades do obturador, com o objetivo de paralisar o ato no seu ápice.
Os autores das imagens produzidas durante a captação dos trabalhos perceberam a necessidade, diante da perplexidade e indagações dos espectadores, em face das fotografias obtidas, de divulgar esse instigante material para um maior público.
Mais informções:
Para ver algumas imagens da mostra clique no link:
Exposição fotográfica na Suíça revela história de fotos manipuladas
FOTO: Na foto acima, na imagem original, Lênin aparece com seus companheiros Kamenev e Trotzki, que que mais tarde foram tirados da foto por terem se tornado adversários de Stálin Uma exposição no Museu da Comunicação de Berna, na Suíça, mostra como a imprensa e governos totalitários adulteraram fotos para manipular a opinião pública.Uma foto vale mais que mil palavras - mas às vezes ela também pode mentir e mostrar uma realidade falsa, como deixa claro a exposição Imagens que Mentem na cidade de Berna, na Suíça.A mostra explica como meios de imprensa e regimes totalitários usaram a força das imagens através dos tempos para manipular a opinião pública e muitas vezes criar um clima sensacionalista.São mais de 300 fotos que foram publicadas nos últimos cem anos. Muitas delas mostram celebridades em poses inventadas, como a princesa Stefanie de Mônaco que aparece com diversos bebês diferentes em capas de revista.Outro exemplo é a foto da princesa Diana com seu amante Dodi em um barco. A foto no jornal Daily Mirror insinua que eles estavam quase se beijando, enquanto a imagem original os mostra somente conversando.Reprodução/BBCA foto da princesa Diana com seu amante Dodi no jornal inglês 'Daily Mirror' insinua que eles estavam quase se beijando (Foto: Reprodução/BBC)O acervo também inclui a famosa imagem do líder soviético Lênin com dois de seus companheiros, Kamenev e Trotski, que mais tarde foram removidos da fotografia por terem se tornado adversários de Stálin.Segundo os organizadores da mostra, há três tipos de manipulação: a mudança da foto em si, um texto insinuando uma situação diversa da fotografia ou o corte de parte da foto para mostrar só um ângulo específico.Isso é mostrado com o exemplo de uma foto de dois soldados americanos ajudando um iraquiano: Sua parte esquerda, isolada, dá a impressão que o americano aponta uma arma para a cabeça do iraquiano.A exposição em Berna também mostra como cenas de TV podem ser adulteradas. Visitantes podem ver em cabines de vídeo os takes originais e falsificados.
domingo, 6 de julho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
EPAHEI Em Foco - Mostra Fotográfica - Som em Imagens!
Caros amigos: estou participando desta mostra fotográfica que é bem interessante. Acho bastante difícil conseguir boas fotografias com pouca luminosidade e ainda com movimentos e sem a utilização do flash. Certamente, ainda tenho muito o que aprender na área. Mas gostei bastante dos iniciais resultados de minhas fotos, que vizinham com trabalhos de grandes amigos meus. Ficarei muito contente com a visita de vocês à nossa exposição.
Mostra fotográfica com tom musical. Carlos A.G. da Cunha, Cristiano W. Soares, Cristinne Crisguer, Gutemberg Ostemberg e Luciana Lee retratam em suas fotografias a trajetória do show Epahei, da cantora e compositora Karine Cunha. Cada olhar registra momentos peculiares do show, passando pela performance de Karine, detalhes de instrumentos, desempenhos dos músicos, tons do cenário confeccionado por Rafael Oliveira, bastidores, enfim... Epahei em Foco chama a atenção do público para a fotografia de espetáculo, revelando os trabalhos deste grupo de fotógrafos, que estabelece parceria entre música e imagem. As fotos nos mostram detalhes de um evento que vai além dos tons musicais. A sensibilidade de cada fotógrafo denota a complexidade e diversidade de elementos expostos no palco, que, muitas vezes, pela transitoriedade do show, passam despercebidos pelo público, sendo resgatados de forma particularizada. As fotografias escolhidas valorizam as apresentações, que, com poucos recursos, contaram com o talento de diversos profissionais para levar ao palco a bela união de música, cena, luz, movimento, som e silêncio. Epahei é um espetáculo para ver, ouvir, sentir. E, através desta mostra, o mosaico de sensações vivido pelo público torna-se ainda mais marcante e inesquecível.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Mostra Fotográfica (Des) construções - Letícia Lampert
Nesta quarta-feira, em Porto Alegre, ocorrerá a abertura da Mostra Fotográfica (Des) construções, da minha querida amiga Letícia Lampert. Vale à pena conferir, para quem estiver pela região. A Letícia é uma jovem fotógrafa, cujo nome vem se consolidando no meio fotográfico portoalegrense. Ela vem se destacando, por trabalhos bem peculiares, revelando um aguçado olhar, aliado ao primor técnico.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
ARAQUÉM ALCÂNTARA
Visitei o Blog: http://buscadoolhar.blogspot.com/ e gostei bastante do conteúdo. Uma das matérias que me chamou a atenção foi a logo abaixo, pois gosto de fotografar a natureza, bem como de ver trabalhos retratando-a. E com é sabido, nessa área, o Fotógrafo Araquém Alcântara se destaca.
"O grande fotógrafo Araquém Alcântara, lançou recentemente mais dois livros em sua já coroada carreira! Considerado com um dos maiores fotógrafos brasileiros, Araquém possui mais de 30 livros editados e várias exposições em toda a sua carreira. Os dois livros mais novos a entrarem nesta lista são: "Águas do Brasil" e "Chapada Diamantina". Considerado pela crítica como um dos fotógrafos de natureza mais importantes do Brasil Araquém vem nos presentear com esses dois trabalhos bem acabados, e com uma técnica fora do comum.
Águas do Brasil tem 130 fotografias de Araquém com textos de Otávio Rodrigues, prefácio de Gilberto Gil e apresentação do climatologista Carlos Nobre. Ele "refaz" um a geografia dos recursos hídricos do Brasil. Diz ele: "Se nada for feito já pela preservação das nascentes e da natureza em geral os futuros brasileiros vão nos julgar como, no mínimo, coniventes e assassinos. A destruição acontece a cada minuto. Precisamos fazer alguma coisa". Já em Chapada Diamantina vem fechar um projeto próprio de 12 anos retratando a região que o mesmo traduz como "...um oásis em pleno sertão...". Este livro traz mais de 100 fotos em cor e preto-e-branco. Inclui também versos de João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Cecília Meireles e outros. O prefacio é de Orlando Senna cineasta e jornalista nascido na Chapada Diamantina.
Ambos foram lançados pela editora do próprio Araquém a Terra Brasil. E podem ser encontrados nas melhores livrarias do Brasil ou no site do próprio autor www.araquem.com.br. Fica aqui também o site do Banco de Imagens www.terrabrasilimagens.com.br . Espero que gostem e desfrutem destes dois belos livros."
Fonte: http://buscadoolhar.blogspot.com/
"O grande fotógrafo Araquém Alcântara, lançou recentemente mais dois livros em sua já coroada carreira! Considerado com um dos maiores fotógrafos brasileiros, Araquém possui mais de 30 livros editados e várias exposições em toda a sua carreira. Os dois livros mais novos a entrarem nesta lista são: "Águas do Brasil" e "Chapada Diamantina". Considerado pela crítica como um dos fotógrafos de natureza mais importantes do Brasil Araquém vem nos presentear com esses dois trabalhos bem acabados, e com uma técnica fora do comum.
Águas do Brasil tem 130 fotografias de Araquém com textos de Otávio Rodrigues, prefácio de Gilberto Gil e apresentação do climatologista Carlos Nobre. Ele "refaz" um a geografia dos recursos hídricos do Brasil. Diz ele: "Se nada for feito já pela preservação das nascentes e da natureza em geral os futuros brasileiros vão nos julgar como, no mínimo, coniventes e assassinos. A destruição acontece a cada minuto. Precisamos fazer alguma coisa". Já em Chapada Diamantina vem fechar um projeto próprio de 12 anos retratando a região que o mesmo traduz como "...um oásis em pleno sertão...". Este livro traz mais de 100 fotos em cor e preto-e-branco. Inclui também versos de João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Euclides da Cunha, Cecília Meireles e outros. O prefacio é de Orlando Senna cineasta e jornalista nascido na Chapada Diamantina.
Ambos foram lançados pela editora do próprio Araquém a Terra Brasil. E podem ser encontrados nas melhores livrarias do Brasil ou no site do próprio autor www.araquem.com.br. Fica aqui também o site do Banco de Imagens www.terrabrasilimagens.com.br . Espero que gostem e desfrutem destes dois belos livros."
Fonte: http://buscadoolhar.blogspot.com/
segunda-feira, 2 de junho de 2008
O BURACO DO DIAFRAGMA - Por Armando Vernaglia Jr.
O BURACO DO DIAFRAGMA
por Armando Vernaglia Jr.
Foto: Gutemberg Ostemberg
Muitas vezes leio em revistas "especializadas" em fotografia, a afirmação de que ao utilizarmos pequenas aberturas de diafragma (f16,f22, f32 etc.) teremos imagens mais nítidas, e sempre que leio issopenso no quão desinformados ficam os leitores. Conceitos sãomisturados e quem sofre é o fotógrafo iniciante, que ficarádecepcionado com a qualidade de suas fotos. Vamos separar três conceitos: nitidez, definição e profundidade decampo. Para o primeiro, podemos buscar no dicionário, onde consta quenítido é algo claro, límpido, em que há clareza e inteligibilidade.Para definição, um dos significados encontrados no dicionário é:"qualidade duma visão ou fotografia em que os detalhes são nítidos eos contrastes marcados". Juntando os conceitos de nitidez e definição, temos que uma fotocujo motivo fotografado está facilmente identificado, bem delineado,com qualidade de imagem e contraste pode ser chamada de uma fotonítida e bem definida. Em profundidade de campo, o dicionário não irá ajudar, mas pode-sedizer que o termo refere-se a áreas, à frente e atrás do motivofotografado, que apresentam foco aceitável, quanto mais extensa a áreaaparentemente focada maior a profundidade de campo, quanto maisestreita, então menor é a profundidade de campo. Esta é umapropriedade física da fotografia decorrente do diafragma, quanto maiorfor a abertura do diafragma (f4, f2.8, f2.0 etc.), ou seja, um maiorespaço por onde passa luz, menor a profundidade de campo (área focadacurta), e quanto menor for a abertura do diafragma (f16, f22, f32)maior a profundidade de campo (área focada ampla). E aqui está o ponto crucial. Os conceitos de nitidez e/oudefinição não se confundem com o de profundidade de campo, aocontrário, quanto maior a profundidade de campo, obtida através de umdiafragma muito fechado, poderemos ter uma degradação da nitidez e dadefinição. Para quem está acostumado a ouvir a mesma ladainha de fechar odiafragma sempre, isso pode parecer estranho, mas é um fato comprovadoaté pelos fabricantes de lentes. Isso se deve a um fenômeno físico chamado difração da luz, essefenômeno nada mais é do que um desvio na trajetória dos raios de luzao passar por um orifício muito pequeno, como um diafragma muitofechado. Os raios que atravessam muito próximos à borda do diafragmasofrem a difração (o desvio) e irão parar no filme ou sensor digitalde forma desordenada, causando uma perda na qualidade da imagem,embora a profundidade de campo aumente, a nitidez cai. Por outro lado, também por motivos físicos, as objetivas tambémperdem qualidade em suas aberturas máximas (as de menor profundidadede campo). O que fazer então? Se fechamos o diafragma perdemosqualidade, se abrimos perdemos qualidade e também profundidade decampo, qual a solução? A resposta para isso está no fato de que cada objetiva apresentaum ponto ideal para seu desempenho, em geral, este ponto está entre 2pontos mais fechado que a abertura máxima e 2 pontos mais aberto que amínima. Vamos exemplificar: Numa lente cuja abertura máxima é f2.8 e a mínima é f32 teremos aseguinte escala de aberturas, considerando apenas os pontos de luzcheios e não os meios pontos e terços de ponto: f2.8, f4.0, f5.6,f8.0, f11, f16, f22 e f32. Ignorando os dois pontos mais abertos e osdois mais fechados, teremos que o desempenho ideal dessa lente estaráentre f5.6 e f16, especialmente as aberturas centrais, f8,0 e f11. Logicamente isso não invalida a existência de lentes com grandeaberturas (as famosas e caras lentes com aberturas iguais ou maioresque f2.8) e nem as aberturas pequenas, como f32, apenas indica que omelhor desempenho optico da objetiva será nas aberturasintermediárias. Em lugares com pouca luz, ambientes fechados em geral e também nafotografia noturna, o uso de grandes aberturas pode ser necessário eisso em geral justifica o uso sas lentes claras de grande abertura,pois sem elas a fotografia seria impossível, mesmo que em detrimentode qualidade e profundidade de campo, assim como em algumas áreas dafotografia, como a macro por exemplo, freqüentemente temos queutilizar aberturas pequenas como f32 ou até f45 para conseguir obter aimagem desejada, mesmo que isso acarrete uma perda de qualidade. É bom dizer que essa perda de nitidez com aberturas pequenasocorre mais nas bordas da imagem que em seu centro, assim sendo,podemos utilizar pequenas aberturas para obter melhor profundidadetendo mínimas perdas de qualidade visível posicionando o objetofotografado mais próximo do meio da área da foto e não nas bordas.Além disso, muitas das câmeras reflex digitais atuais, tem um sensorde captura com área menor que a do filme fotográfico, e com isso nãocaptam imagens nas bordas, área onde se concentra a maioria dosdefeitos gerados pela difração. A conclusão que temos, é que o importante é saber quando e comoutilizar cada uma das aberturas presentes à escala de aberturas dodiafragma de sua lente, conseguindo desta forma tirar proveito dosbenefícios e também dos pontos fracos de seu equipamento.-- "Preparei minha máquina de novo.Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.Fotografei o perfume.Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.Fotografei a existência dela."Manoel de Barros, em O Fotógrafo, do livro Ensaios Fotográficos (Record)Muitas vezes leio em revistas "especializadas" em fotografia, aafirmação de que ao utilizarmos pequenas aberturas de diafragma (f16,f22, f32 etc.) teremos imagens mais nítidas, e sempre que leio issopenso no quão desinformados ficam os leitores. Conceitos sãomisturados e quem sofre é o fotógrafo iniciante, que ficarádecepcionado com a qualidade de suas fotos. Vamos separar três conceitos: nitidez, definição e profundidade decampo. Para o primeiro, podemos buscar no dicionário, onde consta quenítido é algo claro, límpido, em que há clareza e inteligibilidade.Para definição, um dos significados encontrados no dicionário é:"qualidade duma visão ou fotografia em que os detalhes são nítidos eos contrastes marcados". Juntando os conceitos de nitidez e definição, temos que uma fotocujo motivo fotografado está facilmente identificado, bem delineado,com qualidade de imagem e contraste pode ser chamada de uma fotonítida e bem definida. Em profundidade de campo, o dicionário não irá ajudar, mas pode-sedizer que o termo refere-se a áreas, à frente e atrás do motivofotografado, que apresentam foco aceitável, quanto mais extensa a áreaaparentemente focada maior a profundidade de campo, quanto maisestreita, então menor é a profundidade de campo. Esta é umapropriedade física da fotografia decorrente do diafragma, quanto maiorfor a abertura do diafragma (f4, f2.8, f2.0 etc.), ou seja, um maiorespaço por onde passa luz, menor a profundidade de campo (área focadacurta), e quanto menor for a abertura do diafragma (f16, f22, f32)maior a profundidade de campo (área focada ampla). E aqui está o ponto crucial. Os conceitos de nitidez e/oudefinição não se confundem com o de profundidade de campo, aocontrário, quanto maior a profundidade de campo, obtida através de umdiafragma muito fechado, poderemos ter uma degradação da nitidez e dadefinição. Para quem está acostumado a ouvir a mesma ladainha de fechar odiafragma sempre, isso pode parecer estranho, mas é um fato comprovadoaté pelos fabricantes de lentes. Isso se deve a um fenômeno físico chamado difração da luz, essefenômeno nada mais é do que um desvio na trajetória dos raios de luzao passar por um orifício muito pequeno, como um diafragma muitofechado. Os raios que atravessam muito próximos à borda do diafragmasofrem a difração (o desvio) e irão parar no filme ou sensor digitalde forma desordenada, causando uma perda na qualidade da imagem,embora a profundidade de campo aumente, a nitidez cai. Por outro lado, também por motivos físicos, as objetivas tambémperdem qualidade em suas aberturas máximas (as de menor profundidadede campo). O que fazer então? Se fechamos o diafragma perdemosqualidade, se abrimos perdemos qualidade e também profundidade decampo, qual a solução? A resposta para isso está no fato de que cada objetiva apresentaum ponto ideal para seu desempenho, em geral, este ponto está entre 2pontos mais fechado que a abertura máxima e 2 pontos mais aberto que amínima. Vamos exemplificar: Numa lente cuja abertura máxima é f2.8 e a mínima é f32 teremos aseguinte escala de aberturas, considerando apenas os pontos de luzcheios e não os meios pontos e terços de ponto: f2.8, f4.0, f5.6,f8.0, f11, f16, f22 e f32. Ignorando os dois pontos mais abertos e osdois mais fechados, teremos que o desempenho ideal dessa lente estaráentre f5.6 e f16, especialmente as aberturas centrais, f8,0 e f11. Logicamente isso não invalida a existência de lentes com grandeaberturas (as famosas e caras lentes com aberturas iguais ou maioresque f2.8) e nem as aberturas pequenas, como f32, apenas indica que omelhor desempenho optico da objetiva será nas aberturasintermediárias. Em lugares com pouca luz, ambientes fechados em geral e também nafotografia noturna, o uso de grandes aberturas pode ser necessário eisso em geral justifica o uso sas lentes claras de grande abertura,pois sem elas a fotografia seria impossível, mesmo que em detrimentode qualidade e profundidade de campo, assim como em algumas áreas dafotografia, como a macro por exemplo, freqüentemente temos queutilizar aberturas pequenas como f32 ou até f45 para conseguir obter aimagem desejada, mesmo que isso acarrete uma perda de qualidade. É bom dizer que essa perda de nitidez com aberturas pequenasocorre mais nas bordas da imagem que em seu centro, assim sendo,podemos utilizar pequenas aberturas para obter melhor profundidadetendo mínimas perdas de qualidade visível posicionando o objetofotografado mais próximo do meio da área da foto e não nas bordas.Além disso, muitas das câmeras reflex digitais atuais, tem um sensorde captura com área menor que a do filme fotográfico, e com isso nãocaptam imagens nas bordas, área onde se concentra a maioria dosdefeitos gerados pela difração. A conclusão que temos, é que o importante é saber quando e comoutilizar cada uma das aberturas presentes à escala de aberturas dodiafragma de sua lente, conseguindo desta forma tirar proveito dosbenefícios e também dos pontos fracos de seu equipamento.--
por Armando Vernaglia Jr.
Foto: Gutemberg Ostemberg
Muitas vezes leio em revistas "especializadas" em fotografia, a afirmação de que ao utilizarmos pequenas aberturas de diafragma (f16,f22, f32 etc.) teremos imagens mais nítidas, e sempre que leio issopenso no quão desinformados ficam os leitores. Conceitos sãomisturados e quem sofre é o fotógrafo iniciante, que ficarádecepcionado com a qualidade de suas fotos. Vamos separar três conceitos: nitidez, definição e profundidade decampo. Para o primeiro, podemos buscar no dicionário, onde consta quenítido é algo claro, límpido, em que há clareza e inteligibilidade.Para definição, um dos significados encontrados no dicionário é:"qualidade duma visão ou fotografia em que os detalhes são nítidos eos contrastes marcados". Juntando os conceitos de nitidez e definição, temos que uma fotocujo motivo fotografado está facilmente identificado, bem delineado,com qualidade de imagem e contraste pode ser chamada de uma fotonítida e bem definida. Em profundidade de campo, o dicionário não irá ajudar, mas pode-sedizer que o termo refere-se a áreas, à frente e atrás do motivofotografado, que apresentam foco aceitável, quanto mais extensa a áreaaparentemente focada maior a profundidade de campo, quanto maisestreita, então menor é a profundidade de campo. Esta é umapropriedade física da fotografia decorrente do diafragma, quanto maiorfor a abertura do diafragma (f4, f2.8, f2.0 etc.), ou seja, um maiorespaço por onde passa luz, menor a profundidade de campo (área focadacurta), e quanto menor for a abertura do diafragma (f16, f22, f32)maior a profundidade de campo (área focada ampla). E aqui está o ponto crucial. Os conceitos de nitidez e/oudefinição não se confundem com o de profundidade de campo, aocontrário, quanto maior a profundidade de campo, obtida através de umdiafragma muito fechado, poderemos ter uma degradação da nitidez e dadefinição. Para quem está acostumado a ouvir a mesma ladainha de fechar odiafragma sempre, isso pode parecer estranho, mas é um fato comprovadoaté pelos fabricantes de lentes. Isso se deve a um fenômeno físico chamado difração da luz, essefenômeno nada mais é do que um desvio na trajetória dos raios de luzao passar por um orifício muito pequeno, como um diafragma muitofechado. Os raios que atravessam muito próximos à borda do diafragmasofrem a difração (o desvio) e irão parar no filme ou sensor digitalde forma desordenada, causando uma perda na qualidade da imagem,embora a profundidade de campo aumente, a nitidez cai. Por outro lado, também por motivos físicos, as objetivas tambémperdem qualidade em suas aberturas máximas (as de menor profundidadede campo). O que fazer então? Se fechamos o diafragma perdemosqualidade, se abrimos perdemos qualidade e também profundidade decampo, qual a solução? A resposta para isso está no fato de que cada objetiva apresentaum ponto ideal para seu desempenho, em geral, este ponto está entre 2pontos mais fechado que a abertura máxima e 2 pontos mais aberto que amínima. Vamos exemplificar: Numa lente cuja abertura máxima é f2.8 e a mínima é f32 teremos aseguinte escala de aberturas, considerando apenas os pontos de luzcheios e não os meios pontos e terços de ponto: f2.8, f4.0, f5.6,f8.0, f11, f16, f22 e f32. Ignorando os dois pontos mais abertos e osdois mais fechados, teremos que o desempenho ideal dessa lente estaráentre f5.6 e f16, especialmente as aberturas centrais, f8,0 e f11. Logicamente isso não invalida a existência de lentes com grandeaberturas (as famosas e caras lentes com aberturas iguais ou maioresque f2.8) e nem as aberturas pequenas, como f32, apenas indica que omelhor desempenho optico da objetiva será nas aberturasintermediárias. Em lugares com pouca luz, ambientes fechados em geral e também nafotografia noturna, o uso de grandes aberturas pode ser necessário eisso em geral justifica o uso sas lentes claras de grande abertura,pois sem elas a fotografia seria impossível, mesmo que em detrimentode qualidade e profundidade de campo, assim como em algumas áreas dafotografia, como a macro por exemplo, freqüentemente temos queutilizar aberturas pequenas como f32 ou até f45 para conseguir obter aimagem desejada, mesmo que isso acarrete uma perda de qualidade. É bom dizer que essa perda de nitidez com aberturas pequenasocorre mais nas bordas da imagem que em seu centro, assim sendo,podemos utilizar pequenas aberturas para obter melhor profundidadetendo mínimas perdas de qualidade visível posicionando o objetofotografado mais próximo do meio da área da foto e não nas bordas.Além disso, muitas das câmeras reflex digitais atuais, tem um sensorde captura com área menor que a do filme fotográfico, e com isso nãocaptam imagens nas bordas, área onde se concentra a maioria dosdefeitos gerados pela difração. A conclusão que temos, é que o importante é saber quando e comoutilizar cada uma das aberturas presentes à escala de aberturas dodiafragma de sua lente, conseguindo desta forma tirar proveito dosbenefícios e também dos pontos fracos de seu equipamento.-- "Preparei minha máquina de novo.Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.Fotografei o perfume.Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.Fotografei a existência dela."Manoel de Barros, em O Fotógrafo, do livro Ensaios Fotográficos (Record)Muitas vezes leio em revistas "especializadas" em fotografia, aafirmação de que ao utilizarmos pequenas aberturas de diafragma (f16,f22, f32 etc.) teremos imagens mais nítidas, e sempre que leio issopenso no quão desinformados ficam os leitores. Conceitos sãomisturados e quem sofre é o fotógrafo iniciante, que ficarádecepcionado com a qualidade de suas fotos. Vamos separar três conceitos: nitidez, definição e profundidade decampo. Para o primeiro, podemos buscar no dicionário, onde consta quenítido é algo claro, límpido, em que há clareza e inteligibilidade.Para definição, um dos significados encontrados no dicionário é:"qualidade duma visão ou fotografia em que os detalhes são nítidos eos contrastes marcados". Juntando os conceitos de nitidez e definição, temos que uma fotocujo motivo fotografado está facilmente identificado, bem delineado,com qualidade de imagem e contraste pode ser chamada de uma fotonítida e bem definida. Em profundidade de campo, o dicionário não irá ajudar, mas pode-sedizer que o termo refere-se a áreas, à frente e atrás do motivofotografado, que apresentam foco aceitável, quanto mais extensa a áreaaparentemente focada maior a profundidade de campo, quanto maisestreita, então menor é a profundidade de campo. Esta é umapropriedade física da fotografia decorrente do diafragma, quanto maiorfor a abertura do diafragma (f4, f2.8, f2.0 etc.), ou seja, um maiorespaço por onde passa luz, menor a profundidade de campo (área focadacurta), e quanto menor for a abertura do diafragma (f16, f22, f32)maior a profundidade de campo (área focada ampla). E aqui está o ponto crucial. Os conceitos de nitidez e/oudefinição não se confundem com o de profundidade de campo, aocontrário, quanto maior a profundidade de campo, obtida através de umdiafragma muito fechado, poderemos ter uma degradação da nitidez e dadefinição. Para quem está acostumado a ouvir a mesma ladainha de fechar odiafragma sempre, isso pode parecer estranho, mas é um fato comprovadoaté pelos fabricantes de lentes. Isso se deve a um fenômeno físico chamado difração da luz, essefenômeno nada mais é do que um desvio na trajetória dos raios de luzao passar por um orifício muito pequeno, como um diafragma muitofechado. Os raios que atravessam muito próximos à borda do diafragmasofrem a difração (o desvio) e irão parar no filme ou sensor digitalde forma desordenada, causando uma perda na qualidade da imagem,embora a profundidade de campo aumente, a nitidez cai. Por outro lado, também por motivos físicos, as objetivas tambémperdem qualidade em suas aberturas máximas (as de menor profundidadede campo). O que fazer então? Se fechamos o diafragma perdemosqualidade, se abrimos perdemos qualidade e também profundidade decampo, qual a solução? A resposta para isso está no fato de que cada objetiva apresentaum ponto ideal para seu desempenho, em geral, este ponto está entre 2pontos mais fechado que a abertura máxima e 2 pontos mais aberto que amínima. Vamos exemplificar: Numa lente cuja abertura máxima é f2.8 e a mínima é f32 teremos aseguinte escala de aberturas, considerando apenas os pontos de luzcheios e não os meios pontos e terços de ponto: f2.8, f4.0, f5.6,f8.0, f11, f16, f22 e f32. Ignorando os dois pontos mais abertos e osdois mais fechados, teremos que o desempenho ideal dessa lente estaráentre f5.6 e f16, especialmente as aberturas centrais, f8,0 e f11. Logicamente isso não invalida a existência de lentes com grandeaberturas (as famosas e caras lentes com aberturas iguais ou maioresque f2.8) e nem as aberturas pequenas, como f32, apenas indica que omelhor desempenho optico da objetiva será nas aberturasintermediárias. Em lugares com pouca luz, ambientes fechados em geral e também nafotografia noturna, o uso de grandes aberturas pode ser necessário eisso em geral justifica o uso sas lentes claras de grande abertura,pois sem elas a fotografia seria impossível, mesmo que em detrimentode qualidade e profundidade de campo, assim como em algumas áreas dafotografia, como a macro por exemplo, freqüentemente temos queutilizar aberturas pequenas como f32 ou até f45 para conseguir obter aimagem desejada, mesmo que isso acarrete uma perda de qualidade. É bom dizer que essa perda de nitidez com aberturas pequenasocorre mais nas bordas da imagem que em seu centro, assim sendo,podemos utilizar pequenas aberturas para obter melhor profundidadetendo mínimas perdas de qualidade visível posicionando o objetofotografado mais próximo do meio da área da foto e não nas bordas.Além disso, muitas das câmeras reflex digitais atuais, tem um sensorde captura com área menor que a do filme fotográfico, e com isso nãocaptam imagens nas bordas, área onde se concentra a maioria dosdefeitos gerados pela difração. A conclusão que temos, é que o importante é saber quando e comoutilizar cada uma das aberturas presentes à escala de aberturas dodiafragma de sua lente, conseguindo desta forma tirar proveito dosbenefícios e também dos pontos fracos de seu equipamento.--
"Preparei minha máquina de novo.Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado.Fotografei o perfume.Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.Fotografei a existência dela."
Manoel de Barros, em O Fotógrafo, do livro Ensaios Fotográficos (Record)
Li esse texto, enviado para o meu email, pela grande amiga Neide Cunha, e pensei que seria interessante publicá-lo aqui no Blog, já que é um assunto relevante e geralmente provoca dúvidas.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Mostra Fotográfica SENTIR BRASIL - Paula Lyn
sexta-feira, 9 de maio de 2008
BERLIN - BERLIM: Dois Olhares
Pessoal, vale a pena conferir as fotografias da Mostra Berlin - Berlim - Dois Olhares, da Ana Fonseca e do Marco Resende, dois grandes amigos fotógrafos, integrantes do Paralelo 30 Fotoclube. Ambos possuem refinado olhar, que se revela em imagens impressionantes. A Fotografia resultante da aplicação de uma boa técnica e de uma percepção aguçada proporciona ao espectador cenas que se transformam em verdadeiras mensagens.
sábado, 26 de abril de 2008
Algumas de minhas fotos mais visitadas na Internet
1. Tranqüilidade - Tranquillity, 2. Figueira numa noite fria noite de lua cheia / A fig tree in a cold full moon night, 3. Green, Yellow, Blue and White too... / Verde, Amarelo, Azul e Branco também..., 4. Dew, 5. Porto Alegre - Noturna, 6. This wave is mine!! Vou pegar uma onda!!, 7. Across the lines, 8. Mar, belo mar, 9. Amanhecer na Silveira - Garopaba, 10. Na vertical, 11. Manifestação da Natureza, 12. O Movimento Ilusório / The ilusion of movement / Foto selecionada no Salão Internacional Jauense / Primeiro lugar em concurso com tema Movimento, 13. Idosa... mas charmosa!?, 14. Nuvens do Uruguai / Linda La Paloma, 15. La Boca, 16. Cumprindo o seu papel, 17. Os encantos do mar..., 18. Cats B&W, 19. Autumn, 20. Palavras no Olhar / The Power of the Look, 21. Scene of Nature / Cena da natureza, 22. Fogo / Fire / Le feu /, 23. Puxando a Rede / Fishing, 24. O Pescador de Balões / The Fisherman of Balloons / Le Pêcheur des Ballons / Il Pescatore degli Aerostati, 25. Paradise is Here / Le paradis est ici /, 26. Cores no Céu de Torres-RS / Colors in the Sky, 27. Anoitecer em Campo Grande-MS, 28. Girassóis do Sul / Sunflowers of South, 29. Pintura em Foto / Picture in Photography / Punta del Este, 30. Inverno - Winter, 31. My Way... / Foto Premiada, 32. As Faces da Cachoeira / The faces of the Waterfall / Les visages de la chute d'eau, 33. Canyon Fortaleza no Inverno, 34. P A Z / P E A C E, 35. Noite em Punta Del Este, 36. Fortaleza1
quinta-feira, 24 de abril de 2008
VI Concurso Nacional de Fotografia
Tema: A prevenção do uso indevido de drogas na comunidade
A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), lança o VI Concurso Nacional de Fotografia.
O evento é dirigido ao público em geral e cada fotógrafo concorrerá em uma única categoria (profissional ou amador), com apenas um trabalho inédito.
Os dois primeiros colocados de cada categoria receberão premiação em dinheiro que varia de R$ 4.000 a 1.500 Reais.
As fotografias deverão ser postadas até o dia 25 de abril e entregues na Senad até o dia 25 de maio de 2008.
A Secretaria Nacional Antidrogas fica localizada na Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, Anexo II, Ala B, sala 211, CEP 70.150.900 – Brasília –DF.
Regulamento e Ficha de inscrição: www.obid.senad.gov.br
Fonte: Confederação Brasileira de Fotografia
AVISO: Todos os dados e links dos concursos, divulgados neste Blog são de inteira responsabilidade dos seus respectivos organizadores e patrocinadores.
A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), lança o VI Concurso Nacional de Fotografia.
O evento é dirigido ao público em geral e cada fotógrafo concorrerá em uma única categoria (profissional ou amador), com apenas um trabalho inédito.
Os dois primeiros colocados de cada categoria receberão premiação em dinheiro que varia de R$ 4.000 a 1.500 Reais.
As fotografias deverão ser postadas até o dia 25 de abril e entregues na Senad até o dia 25 de maio de 2008.
A Secretaria Nacional Antidrogas fica localizada na Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, Anexo II, Ala B, sala 211, CEP 70.150.900 – Brasília –DF.
Regulamento e Ficha de inscrição: www.obid.senad.gov.br
Fonte: Confederação Brasileira de Fotografia
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terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
BRAZIL BY NIGHT - O LANÇAMENTO FOTOGRÁFICO DO ANO
No dia 17 de junho de 2008, às 19h30, na Livraria Cultura, Av. Paulista 2.073, Loja 153 – Nave Central, São Paulo-SP, acontecerá o lançamento do livro Brazil by Night. Trata-se da publicação de 200 imagens noturnas das capitais e de outras cidades brasileiras, sempre com uma visão noturna inusitada. Entre os 69 fotógrafos convidados, mestres da fotografia brasileira, como Walter Firmo, Araquém Alcântara e Tetsuo Segui. A obra conta, ainda, com a presença dos fotógrafos de Porto Alegre, Gutemberg Ostemberg, Kátia Espíndola e Letícia Lampert. Gutemberg é natural de Campo Grande-MS, que, retornando à sua cidade de origem, revela-nos um dos belos pontos da Capital Sulmatogrossense em imagem noturna. Em edição luxuosa, o livro circulará em todo o brasil com 4.000 exemplares, ao preço individual de 170 reais. Brazil by Night já está sendo considerado o lançamento do ano na fotografia brasileira. O livro contará também com textos assinados por 19 escritores, dentre os quais o amigo Carlos Alkmin.
Patrocínio : ING Bank, Farmasa, Abbott - Editora AS - Arte e Significado / Minerva Produção Cultural - Apoio: Livraria Cultura, Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura
Patrocínio : ING Bank, Farmasa, Abbott - Editora AS - Arte e Significado / Minerva Produção Cultural - Apoio: Livraria Cultura, Lei de Incentivo à Cultura - Ministério da Cultura
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sábado, 5 de abril de 2008
Fotografia no The World's Best Photos of Blue and Ocean
Foto: Gutemberg Ostemberg
Esta fotografia consta no The World's Best Photos of Blue and Ocean e é uma de minhas fotografias mais comentadas no meu flickr: www.flickr.com/photos/gutembberg
Recentemente estive na Bahia, em Porto Seguro, e dois lugares muito me encataram: Arraial d'Ajuda e Coroa Vermelha, além de outros. Em Coroa Vermelha, onde fiz esta foto, o mar calmo, de água transparente e de ótima temperatura, foi um convite para relaxar. Publiquei algumas fotos do passeio, mas esta imagem tem chamado a atenção. Alguns colegas sugeriram, inclusive um crop para detalhar mais a imagem, mas não gosto de modificar a imagem inicialmente concebida. De toda forma, gostei das sugestões. Para ver os comentários, clique na foto.
É bom imaginar que no Brasil também temos lugares paradisíacos ainda. E devemos valorizar isso.
Para ver as imagens do The World's Best Photos Of Blue and Ocean acesse: http://fiveprime.org/flickr_hvmnd.cgi?method=GET&=blue,ocean&sorting=Date%20Posted,%20new%20first&page=4&photo_type=100&noform=t&search_domain=Tags&photo_number=100&tag_mode=all&sort=Interestingness&textinput=blue,ocean&search_type=Tags
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Acabou de ser lançado o Lightroom 2.0
Após uma rápida olhada sobre o programa, o fotógrafo André Nery destaca algumas melhorias:
I. a barra de filtros (filters bar) sobre as imagens que tornou a classificação e a busca muito mais simples e eficiente;
II. a possibilidade de ajustar parcialmente imagens sem precisar ir ao Photoshop (correções locais - local corrections);
III. criar arquivos JPEG com todos os recursos fornecidos pelo módulo print;
Fonte: http://www.andreneryfotografia.blogspot.com/
I. a barra de filtros (filters bar) sobre as imagens que tornou a classificação e a busca muito mais simples e eficiente;
II. a possibilidade de ajustar parcialmente imagens sem precisar ir ao Photoshop (correções locais - local corrections);
III. criar arquivos JPEG com todos os recursos fornecidos pelo módulo print;
Fonte: http://www.andreneryfotografia.blogspot.com/
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terça-feira, 1 de abril de 2008
As fotos que ficaram escondidas por 30 anos
Por três décadas, boa parte do arquivo fotográfico do jornal El Popular vagou por dutos e tubulações do edifício que servia como sede para o periódico na capital uruguaia. Os negativos foram escondidos, em 1973, pelo então editor de fotografia, Aurélio Salcedo González, na esperança de que as imagens não caíssem nas mãos do governo militar.
A estratégia funcionou e o material foi encontrado, em 2006, por um jovem uruguaio em uma garagem do prédio. A conspiração que garantiu a integridade física do material não é totalmente compreensível, mas o fato é que as películas salvas reavivaram a memória do país e dos vizinhos.
A história deste reencontro será contada pelo próprio Aurélio Salcedo González que desembarca em Porto Alegre trazendo imagens raras da história política recente e da resistência popular aos governos militares no Uruguai e na América Latina.
O evento marca o lançamento do catálogo da edição 2008 do FestFotoPoa 2008, Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre. Aurélio Salcedo e Daniel Sosa, coordenador do Centro Municipal de Fotografia de Montevideo, estiveram na cidade em janeiro, a convite do festival.
A participação de Aurélio no Festival foi considerada pelo coordenador do FestFotoPoa, Carlo Carvalho, como um dos grandes momentos do evento.
“O retorno do Aurélio a Porto Alegre dá oportunidade de apresentar o catálogo do festival reeditando um dos pontos altos do festival”, disse Carlos Carvalho.
Data: 2 de abril, 18h30Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Andradas, 1223)A promoção é do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, da Secretaria de Estado da Cultura, e da comissão coordenadora do FestFotoPoA. A entrada é franca.
Aurélio González
Era o chefe de fotografia do diário El Popular de Montevideo. Em 1973, frente à iminência de um golpe militar, ele escondeu o arquivo fotográfico no prédio onde funcionava o jornal. O material ficou oculto por mais de 33 anos e foi descoberto em janeiro de 2006.
Aurélio nasceu no Marrocos, em 1931. Militante de esquerda participou de grupos antifranquistas e círculos ligados ao Partido Comunista. Entrou em contato com a fotografia por casualidade e logo começou a trabalhar profissionalmente. A partir da criação do El Popular, em 1957, intensificou sua atividade e fotografou o cotidiano dos bairros populares da capital uruguaia.
Em 30 de novembro de 1973, o governo militar fechou o jornal e proibiu que os fotógrafos continuassem exercendo sua profissão. Aurélio ficou no país até setembro de 1976, quando partiu para o exílio no México, levando imagens que se transformaram em símbolos de luta e denúncia contra o regime militar uruguaio. Em outubro de 1985, voltou ao Uruguai e retomou sua atividade profissional.
Pouco antes do fechamento, Aurélio tentou vários locais para esconder os negativos no próprio prédio em que funcionava o jornal. Desde então, o edifício sofreu duas reformas e alguém mudou a localização do material que só foi reencontrado em 2006. As imagens revelam o cotidiano dos trabalhadores, a movimentação política da capital uruguaia e a reação às mudanças do regime político.
São cerca de 48.188 negativos de 35mm, em bom estado de conservação, operados entre as décadas de 60 e 70, que estão sendo digitalizados pelo Centro Municipal de Fotografia de Montevidéu.
A estratégia funcionou e o material foi encontrado, em 2006, por um jovem uruguaio em uma garagem do prédio. A conspiração que garantiu a integridade física do material não é totalmente compreensível, mas o fato é que as películas salvas reavivaram a memória do país e dos vizinhos.
A história deste reencontro será contada pelo próprio Aurélio Salcedo González que desembarca em Porto Alegre trazendo imagens raras da história política recente e da resistência popular aos governos militares no Uruguai e na América Latina.
O evento marca o lançamento do catálogo da edição 2008 do FestFotoPoa 2008, Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre. Aurélio Salcedo e Daniel Sosa, coordenador do Centro Municipal de Fotografia de Montevideo, estiveram na cidade em janeiro, a convite do festival.
A participação de Aurélio no Festival foi considerada pelo coordenador do FestFotoPoa, Carlo Carvalho, como um dos grandes momentos do evento.
“O retorno do Aurélio a Porto Alegre dá oportunidade de apresentar o catálogo do festival reeditando um dos pontos altos do festival”, disse Carlos Carvalho.
Data: 2 de abril, 18h30Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Andradas, 1223)A promoção é do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, da Secretaria de Estado da Cultura, e da comissão coordenadora do FestFotoPoA. A entrada é franca.
Aurélio González
Era o chefe de fotografia do diário El Popular de Montevideo. Em 1973, frente à iminência de um golpe militar, ele escondeu o arquivo fotográfico no prédio onde funcionava o jornal. O material ficou oculto por mais de 33 anos e foi descoberto em janeiro de 2006.
Aurélio nasceu no Marrocos, em 1931. Militante de esquerda participou de grupos antifranquistas e círculos ligados ao Partido Comunista. Entrou em contato com a fotografia por casualidade e logo começou a trabalhar profissionalmente. A partir da criação do El Popular, em 1957, intensificou sua atividade e fotografou o cotidiano dos bairros populares da capital uruguaia.
Em 30 de novembro de 1973, o governo militar fechou o jornal e proibiu que os fotógrafos continuassem exercendo sua profissão. Aurélio ficou no país até setembro de 1976, quando partiu para o exílio no México, levando imagens que se transformaram em símbolos de luta e denúncia contra o regime militar uruguaio. Em outubro de 1985, voltou ao Uruguai e retomou sua atividade profissional.
Pouco antes do fechamento, Aurélio tentou vários locais para esconder os negativos no próprio prédio em que funcionava o jornal. Desde então, o edifício sofreu duas reformas e alguém mudou a localização do material que só foi reencontrado em 2006. As imagens revelam o cotidiano dos trabalhadores, a movimentação política da capital uruguaia e a reação às mudanças do regime político.
São cerca de 48.188 negativos de 35mm, em bom estado de conservação, operados entre as décadas de 60 e 70, que estão sendo digitalizados pelo Centro Municipal de Fotografia de Montevidéu.
Fonte: Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre - FestFoto POA
sábado, 29 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
PARABÉNS, PORTO ALEGRE!! - 236 ANOS
Irmãos entoaram nos quatro cantos do Brasil: “Deu pra ti Baixo Astral, vou pra Porto Alegre, tchau!” Outrora também ouvimos: “Há muito tempo que ando nas ruas de um Porto não muito alegre e que, no entanto, me traz encantos...” Recentemente, uma doce voz nos encantou pronunciando “Porto Alegre é que tem um jeito legal. É lá que as gurias Etc. e tal”. Uma Canção Aportada nos revela: “Porto, passo perto. Com passos próximos. Apressados, apurados. Mas paro, aprecio a paisagem...”A terra do Pôr-do-Sol do Guaíba, tantas vezes lembrada por compositores e cantores, completou no dia 26 de março de 2008 236 anos de existência oficial.
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